domingo, 2 de novembro de 2008







O brigado pela visita! Assine nosso livro e volte sempre!
GAT (Grupamento de apoio ao turista da Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes) dando continuidade em mostrar os pontos turísticos das principais cidades de Pernambuco, temos um imenso prazer de mostrar Ipojuca que é um grande potencial turístico e econômico do Estado de Pernambuco. Qualquer dúvida ou sugestão favor entrar em contato conosco, através do nosso livro de visita ou e-mail: gat-pe@yahoogrupos.com.br que teremos muito prazer em atender a todos na medida do possível. Um abraço e até a próxima!
População: 59.281 habitantesDistância do Recife: 57 km Acessos: PE-60 e BR-101 (via Cabo de Santo Agostinho); duplicadas até a entrada para Suape, mas pista simples e trechos sinuosos até Porto de Galinhas.

A colonização de Ipojuca teve início em 1560, após a expulsão dos índios Caetés e outras tribos do litoral sul de Pernambuco. A partir daí, os colonos puderam migrar para as terras férteis e ricas em massapê de Ipojuca; essas terras são bastante propícias para o cultivo da cana-de-açúcar, o que causou um rápido surgimento de diversos engenhos na região. Entre os pioneiros estavam as famílias Lacerda, Cavalcanti, Rolim e Moura.Quando os holandeses invadiram Pernambuco, já haviam diversos engenhos estabelecidos na região. Este local participou da resistência aos holandeses, sob a liderança do Capitão-mor Amador de Araújo, em uma luta iniciada em 17 de julho de 1645. A derrota holandesa deu-se em 23 de julho de 1645.Dessa forma Ipojuca consolidou-se como uma das mais importantes regiões do Sistema Colonial. Com dois portos - Suape e Porto de Galinhas - além da maior várzea de massapê do Nordeste, Ipojuca fazia parte do triangular comércio colonial; Galinhas ganhou esse nome porque era assim que se se referia aos escravos chegados da África, naquele período.O distrito de Ipojuca foi criado pela lei municipal de nº 02, de 12 de novembro de 1895. A vila surgiu com sede na povoação de Nossa Senhora do Ó e depois foi transferida para a povoação de São Miguel de Ipojuca.Com o Decreto estadual de nº 23, de 4 de outubro de 1890, a sede foi restabelecida em Nossa Senhora do Ó. Há inúmeras controvérsias sobre a data de fundação de Ipojuca, mas, segundo um vigário da freguesia seria no ano de 1596.A origem do seu nome vem do tupi guarani Iapajuque, que significa Água Escura.
A principal característica turística do município não poderia deixar de ser a praia mundialmente famosa de Porto de Galinhas, eleita sete vezes consecutivas a "melhor opção de praia do Brasil" pela revista Viagem & Turismo, cuja principal atração são as piscinas naturais visitadas por milhares de turistas anualmente.

Maracaípe: um point muito disputado pelos turistas que visitam Porto de Galinhas é a praia de Maracaípe, também conhecida como o paraíso dos surfistas amadores e profissionais. A praia é formada por uma baía natural que permite ondulações de maior porte, produzindo ondas que chegam até a dois metros. Por este motivo, "Maraca" torna-se o local preferido dos surfistas que se reúnem para disputar campeonatos ou mesmo para aprimorar o equilíbrio sobre as pranchas. Além de ser ponto de encontro dos surfistas, Maracaípe conquista os turistas pela sua beleza natural. A areia branca e batida, contrasta com um belíssimo coqueiral e vários cajueiros que somados ao sol forte da região complementam este atraente cenário tropical.



Pontal de Maracaípe - Uma ótima sugestão para quem visita Maracaípe é conhecer de perto o famoso Pontal. É neste exato local que o rio Maracaípe encontra-se com o mar, margeando o manguezal mais preservado da redondeza. A beleza do encontro das águas em contraste com o mangue revela-se um verdadeiro espetáculo da natureza. As águas do Pontal também merecem destaque. Por serem claras e calmas, tornam-se um perfeito convite para os turistas tomarem um refrescante banho. Muitas pessoas quando estão na praia, aproveitam a oportunidade para fazer um passeio de lancha, caiaque ou jangada. Alguns hotéis da região oferecem caminhadas por trilhas entre os manguezais, o que torna os passeios numa aventura inesquecível.Enseadinha – Fica na barra do Rio Maracaípe. Tem recifes, ondas fracas e vegetação de mangue. Ela fica entre o Pontal de Maracaípe e a Para de Serrambi. Assim, como serrambi, ela é uma praia pouco freqüentada pela população local, tendo em vista o grande número de condomínios fechados. Praticamente quem a freqüenta são as pessoas de fora, que lá possuem casas de veraneio.


Muro Alto – A praia de Muro Alto teve seu nome originado de um paredão de areia com coqueiros que existem na região. Conhecida por ser um verdadeiro cartão postal e de deixar qualquer turista encantado, a praia é formada por arrecifes que compõem uma be-líssima piscina natural de 2,5 Km de extensão, aproximadamente. O local é bem solicitado por quem procura paz e tranqüilidade para entrar em harmonia com a natureza. Além disso, Muro Alto também se destaca por suas águas calmas, mornas e convidativas. Já o acesso ao local é feito por buggy. A região pode, ainda, ser considerada quase que intocada pelas mãos do homem, pois o equilíbrio ecológico é respeitado e considerado prioridade para todos que visitam o local. Por isso, quando for para Muro Alto, não esqueça de preservar o meio ambiente, garantindo que este paraíso possa ser desfrutado e apreciado por outras pessoas. Hoje essa praia é ocupada praticamente por hotéis resorts, sendo muitas áreas delas privatizadas, por inação do poder público.Do Cupe - localizada na região Norte de Porto de Galinhas, a praia do Cupe é o local perfeito para quem procura tranqüilidade e gosta de admirar uma natureza que não registra a presença de civilização. Uma de suas principais características é a formação natural da praia que segue em linha reta. As ondas são fortes e a areia é bem batida, o que possibilita ao visitante fazer uma agradável caminhada à beira mar. Outro atrativo do Cupe que desperta a atenção dos turistas é a beleza do coqueiral que de tão atraente já se tornou uma das paradas obrigatórias para quem visita a região. Por este motivo, as pessoas que conhecem o local gostam de registrar a paisagem, seja filmando ou tirando fotografias para recordação. Esta praia é muito utilizada pelos moradores de Nossa Senhora do Ó, embora também tenha muitas áreas privatizadas. Próximo a ela ainda existe resquício da Mata atlântica, a que havia na Camboa, praticamente não existe mais, em razão da especulação imobiliária.

Toquinho – É reta, com ondas fortes e areal de Porto de Galinhas tem um atrativo especial. Para quem gosta de aventuras, uma ótima opção é conhecer a Ilha de Santo Aleixo, localizada a 15 minu-tos de barco da praia de Serrambi. A ilha possui uma casa com toda uma infra-estrutura necessária para atender às necessidades dos visitantes e uma curiosidade: Santo Aleixo pode ser alugada. Mas para isso, o interessado deve desembolsar uma quantia diária de R$ 2.500,00 e assim, desfrutar de uma extensão territorial de aproximadamente 2 mil metros quadrados que ficam voltados para o oceano Atlântico. A ilha, ainda, possui uma belíssima praia que chama a atenção das pessoas. O local é ideal para a prática de mergulhos, pois lá é possível encontrar embarcações naufragadas da-tadas do Brasil Colônia, Império e do período das duas grandes Guerras Mundiais. Existe, ainda, uma réplica perfeita do navio Inglês Zeus que foi afundada propositalmente para atrair e divertir os turistas. É a praia mais privatizada do litoral pernambucano. Para quem não é morador de lá, tem que enfrentar vigilantes na guarita. Sobre essa situação adormecessem ações judiciais nos tribunais, afora a omissão do poder público local.

Camboa – Local deserto, ondas calmas, coqueiros e areia fina. Quando a maré está baixa, formam-se piscinas naturais.Fica próxima à semi-ilha chamada de Cabeça de Negro. Esta praia quase não existe mais, em razão do avanço do Complexo Industrial Portuário de Suape, sobretudo a partir da construção da Termopernambuco, que danificou o seu areal e grande parte de seu mangue. Próximo a ela existia a praia da Cocaia, hoje área do Porto de Suape. Do mesmo modo está sendo exterminada a praia e a ilha de Tatuoca, na divisa entre o município do Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca, em razão da construção do estaleiro que vem sendo construído pela Camargo Correia, embora o estaleiro pudesse ser construído noutro lugar. E mesmo que lá fosse, como está sendo, não necessitaria mais que 100 hectares, ainda restando mais de 500 para a população nativa do local, a qual está à margem do progresso, e sequer tem ainda energia elétrica.
A ilha do Francês está marcada pelo estuário dos rios Tatuoca e Massangana. A vegetação é rasteira, arbustiva de coqueiros. Em alguns trechos, domina a vegetação de mangue em restauração. A praia é balneável, e, na maré baixa, surgem bancos de areia que enfeitam ainda mais. Já na ilha de Tatuoca, também marcada pelo estuário dos dois rios, a vegetação é de mangue bem desenvolvido, de restinga e arbórea. Em outros pontos, prevalecem os coqueiros.
Para os mais aventureiros, as cachoeiras são uma boa pedida. A do Crauaçu nasce de afloramento rochoso por onde corre o rio que dá nome à cidade. Várias corredeiras com diversas quedas surgem ali. Há a formação de piscinas naturais e, em um trecho, percebe-se uma pequena praia. Sua queda principal é de 3m e, em seu retorno, existe uma plantação de cana-de-açúcar. Se o visitante quiser conhecer três atrações de uma vez só, a Cachoeira Furnas dos Holandeses é a mais indicada. Os afloramentos rochosos que compõe o lugar são de beleza peculiar e dão origem a inúmeras piscininhas. Nelas, o banho é uma delícia, mas existem outras opções. As duchas e os escorregos são mais recomendados aos aventureiros, no entanto é preciso ter cuidado, pois alguns espaços são perigosos. Ao redor da cachoeira encontravam-se cavernas formadas por blocos de pedras, denominadas furnas. No interior delas, a visibilidade não é muito boa, mas vale a pena conferir. O terceiro atrativo é o “Neck Vulcânico”, uma chaminé de vulcão extinto localizado no percurso que leva à furna, nas terras da Usina Ipojuca. O “Neck” tem 30m de altura e apresenta textura bem preservada.




Ainda para os amantes da natureza, o Parque Natural Estadual de Suape é parada obrigatória. Com uma área de 1.608ha, a reserva é formada por resquícios de Mata Atlântica e pelas águas da Represa da Utinga. Aves e répteis podem ser observados. Já as trilhas na Mata do Outeiro são ótimas para os adeptos das caminhadas. Realizadas num trecho de mata próxima aSerrambi. Com 2,5km de extensão, as trilhas são rodeadas por uma belíssima e heterogênea vegetação que vai das fruteiras até os arbustos.


Um outro roteiro, não menos interessante, é o dos engenhos. A visita às terras do Gaipó é um passeio imperdível. Esse engenho, um dos mais tradicionais de Pernambuco, ficou famoso durante a Revolução Praieira. Em 1848, foi palco de uma batalha em prol da monarquia. Hojem em perfeito estado de conservação, a Casa Grande, de 1863, mostra a opulência em que viviam os senhores de engenho. O casarão é um importante monumento de traços neoclássicos e um típico solar do século XIX.Quem entra na Casa Grande tem a impressão de estar voltando no tempo, por causa das mobílias, louças e cristais, todos originais da época. A Capela foi cinstruida em 1853 e usada para cultos esporádicos. Nela, existem algumas imagens antigas de grande valor artístico. Ao visitar esse engenho, outros atrativos merecem atenção, como o rio Gaipó e o morro Pedra Salada, ponto mais alto da região, onde serão construídos um mirante e uma rampa para vôos de asa delta.O Engenho Canoas também se destaca. Fundado em 1786, pertenceu ao Tenente Cel. Antônio Juvêncio Pires Falcão, líder rebelde da Vila de Nossa Senhora do Ó. É, atualmente, o único da Zona da Mata que ainda fabrica mel e rapadura.

A culinária do município é apuradíssima. À base de frutos do mar, destaca-se a fritada de caranguejo. Para os mais sofisticados, Ipojuca dispõe de um pólo gastronômico para ninguém botar defeito. Os restaurantes têm especialidades diversas que vão desde comidas tropicais exóticas até a tradicional macaxeira com charque, passando por pizzas, crepes, saladas, churrascos e, claro, peixes. Na praia, é fácil encontrar as cocadas de costumes e outras, não tão comuns, como é o caso das de abacaxi e maracujá. Do caldo de cana e do mel nem é preciso falar, mas a geléia de araçá e os licores de frutas regionais merecem atenção e degustação especial.Todos esses atrativos já tornariam esse município do ponto de vista turísticos. Mas o melhor ainda está por vir: as praias. Com trechos em mar aberto e outros protegidos por arrecifes, elas representam o ponto alto da cidade.


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